Reunião Setembrina.

Clubdulivrenses,

Informo que nosso encontro de setembro será precoce.

Na imcompatibilidade das agendas dos membros, anuncio que o encontro está fixado no dia 19. Nenhuma reclamação será respeitada, pois o livro é curtíssimo. Leiam.

Sem mais.

aquele 28 de agosto.

Alucinando Foucault

Patrícia Duncker

sexto livro do Club

Data da reunião: 29/8/2010

Nota média dada pelos integrantes: 7,78

.

Pode-se dizer que a reunião se iniciou como de costume. Ou conforme o esperado: com Mário Henrique Jacob explicando, rapidamente, o porquê de sua escolha. Ele tinha tomado conhecimento do livro-símbolo do mês do desgosto havia algum tempo – desde 2004, quando o comprara numa feira louca da usp e vidrara-se nos temas abordados. “Vertiginoso”, comentou.

.

[Tais temas centrais, porém, obsessão e  loucura (e homossexualismo, como lembrou Fred), aparentemente são do interesse de vários do Club, não só de Mário. Sim, eles fizeram parte da reunião dominical.]

.

Lílian adorou, achou animal e tinha feito bastante propaganda.

Fred não gostou, detonou, achou quadrado e criticou dizendo que deveria ser mais intelectualizado, propor discussões. Achou que mon petit é ridículo. É, Fred radicalizou e foi radicalizado – foi até acusado de ter coração de pedra.

Patrícia relacionou o protagonista a C., um velho conhecido.

Alguns membros do Club não leram, outros não terminaram, outros mantiveram-se no muro.

.

A conclusão unânime foi de que o final é gratuito e de que o texto poderia ter sido editado a partir da conversa na praia.

.

Houve ainda uma promessa de Fred Kling de postar mais no blog.

Firmou-se um acordo assinado entre mim, Redbee, Lírian e Jacob sobre presenças nas reuniões e direitos de autor.

E Danessa finalizou reiterando uma frase escutada:

“a gente não acredita, mas insiste”.

.

O que realmente importa disso tudo?

Que mês que vem falaremos sobre a História do Pranto e que o ar terá aroma floral.

Gaiola das Cabeçudas – Comédia MTV

Juro, gente, juro que vale os quatro minutos!

E quando achamos que já vimos de tudo…

… vem um burro inflável e – aí sim, fomos surpreendidos novamente!

Um tango para setembro.

Gotan Project – Santa Maria (Del Buen Ayre)

Cisto embrionário e sinopses de Santo Antão

Um rabo que a genética sufocou há milhares de anos agora quer vir à tona. Uma cauda muito atrasada que, diga-se de passagem, vem me causando dores e incômodos terríveis. Por isso, extirpá-la-ei no início de outubro, para que tudo volte a ser como era antes.

Enquanto meu cóccix e eu estivermos nos recompondo no conforto do lar, alguém deverá ocupar, por um mês, meu lugar de revisora e redatora publicitária lá na PAULUS. É um freela de 30 dias, até eu me recuperar de vez e voltar lépida e faceira para os meus dicionários, logo no primeiro dia útil de novembro. Alguém se habilita a enfrentar minha rotina? Não sei ao certo quanto pagarão pelo trabalho, e suponho que o(a) candidato(a) tenha que trabalhar in loco, das 8h às 17h45. Conforme eu for conseguindo os detalhes, aviso-os de imediato. Por enquanto, apenas “digiram” a proposta. Uma das funções é redigir sinopses, revisar textos, jornalzinhos empresariais (de mural e bimestral) e fazer chamadas publicitárias (além de outras surpresinhas que só o cotidiano proporcionará).

C’est tout!

Beijos!

inspiração de um almoço.

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma

pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional…

Carlos Drummond de Andrade

cumprindo combinados.

a todos os que aguardam ansiosamente pela ata da última reunião: saibam que sairá. linda. com um atraso charmoso.

Did I pass the acid test?

“The test”,
The Chemical Brothers

Can you hear me now?
Can you hear me now?
Can you hear me now?
Can you hear me now?
Am I coming through?
Am I coming through?
Is this sweet and pure and true?

Devil came by this morning
Said he had something to show me
I was looking like I’d never seen a face before
Here we go now, let’s slide into the open door

Pictures and things that I’d done before
Circling around me out here on the floor
I’m dreaming of this and I’m dreaming of that
Regreting nothing, think about that

I’m seeing waves breaking form to my horizon
Yeah, I’m shining
I’m seeing waves breaking form to my horizon
Lord, I’m shining

Are you hearing me like I’m hearing you?
Are you hearing me like I’m hearing you?

You know I always lost my mind
I can’t explain where I’ve been
You know I always lost my mind
I can’t explain where I’ve been
You know I almost lost my mind
I couldn’t explain what I’ve seen

But now I think I see the light

Lend me your hand
Lend me your hand
Lend me your hand

I’m seeing waves breaking form to my horizon
Yeah, I’m shining
I’m seeing waves breaking form to my horizon
Lord, I’m shining

Are you hearing me like I’m hearing you?
Are you hearing me like I’m hearing you?

I’m happy now, I’m too late
To find that the images are fading away

You know I always lost my mind
I can’t explain where I’ve been
You know I almost lost my mind
I couldn’t explain the things I’ve seen
But now I think I see the light
Now I think I see the light

Lend me your hand
Lend me your hand
Lend me your hand
Lend me your hand
Lend me your hand

I’m seeing waves breaking form to my horizon
Yeah, I’m shining
I’m seeing waves breaking form to my horizon

Lord, I’m shining

Oh, are you hearing me like I’m hearing you?
Oh, are you hearing me like I’m hearing you?

You know I always lost my mind
But now I’m home and I’m free

Did I pass the acid test?
Did I pass the acid test?

You’d better go to bed now

My heart and soul, they are free
My heart and soul, they are free

You know I almost lost my mind
But now I’m home and I’m free

Did I pass the acid test?
Did I pass the acid test?

A Valsa

Foto: "Arquitetando na Net"

A Valsa, Camille Claudel

Entradas Mais Antigas Anteriores Próxima Entradas mais recentes